sexta-feira, 23 de março de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

É carne vermelha ou carne de imitação que está gerando problemas?


Enquanto a mídia condena o consumo de carne vermelha, afirmo sem medo de errar: a carne de gado brasileiro é de qualidade! 


Dizer que a carne vermelha de gado confinado americano faz muito mal para a saúde não é novidade. Eu mesmo já escrevi sobre isso em meu livro Sinal verde para a carne vermelha. Daí a dizer que toda carne vermelha faz mal há uma grande distância. Nesse assunto, a realidade brasileira é diferente da americana, que trata, inclusive, os embutidos como carne vermelha. Esse detalhe já nos permite dizer que não dá para comparar a carne de lá com a de cá. Há diferenças gritantes. 


Como é na América 


A qualidade da carne está intimamente relacionada com a maneira como o gado é tratado. A carne a ser evitada é a de animais criados em confinamento, o tipo mais comum que chega à mesa dos americanos. Na América, o boi não passa de um artefato biológico que se alimenta de milho, soja e alfafa transgênicos. Além disso, ele é tratado com excesso de drogas veterinárias, sendo altamente contaminado por metais pesados, pesticidas, antibióticos etc. Sabe-se que 70% dos antibióticos, em especial, são para estimular o crescimento. Lá, com apenas oito meses, logo após o desmame, o animal já é confinado e sua carne se deprecia por isso. Hambúrgueres e embutidos são da mesma qualidade, ou pior! Para sua produção, juntam-se restos de carne com cola, formando peças que são vendidas embaladas. Quando abertas, nem mesmo um experiente açougueiro consegue definir aonde houve colocação de cola, pois tudo vira uma massa única; assim como é impossível dizer de que parte do animal é a carne. 


Aqui é diferente 


No Brasil, onde os animais passam a maior parte da vida no pasto, alimentando-se naturalmente, tomando sol e o mínimo de drogas, a carne oferece melhor qualidade. É um alimento excepcional, com proteínas superiores e a melhor fonte de Ômega 3 de que dispomos. Ainda contém mais nutrientes do que a de gado confinado, como vitamina E e beta-caroteno, bem como CLA (ácido linoléico conjugado), cujos benefícios são indiscutíveis: 


· Combate o câncer; 
· Promove a perda de gordura; 
· Aumenta a taxa metabólica; 
· Protege as funções normais da tireóide
· Protege contra Diabetes e melhora o tratamento dos que estão com a doença; 
· Ajuda a manter os níveis normais de colesterol e de triglicérides; e 
· Aumenta a imunidade. 


Estamos por cima! 


O que a mídia anda divulgando quanto à qualidade da carne não corresponde à nossa realidade. Ela reflete bem é a realidade americana. Um leitor mais atento pode perceber o quanto essas pesquisas sobre a carne americana, na verdade, nos favorecem. Essas pesquisas apontam para o fato de estarmos numa posição privilegiada em relação não só aos Estados Unidos, mas ao mundo todo. Pela amplitude do nosso território, podemos ter esse boi alimentado por capim, realmente muito saudável. Não se impressione com o que diz a mídia. Precisamos e devemos consumir proteína de qualidade, que tanto beneficio nos traz. Se ainda tiver dúvidas, procure ler meu livro Sinal verde para a carne vermelha. Ele é uma fonte completa de informações. 


Super saúde!


Fonte: Dr. Wilson Rondó Jr.

Universidade do Boi e da Carne apresenta: “Circuito de cursos práticos de Gestão Pecuária”

A Universidade do Boi e da Carne busca estar sempre atualizada quanto às lacunas e demandas da cadeia de produção de carne bovina e; para isso, trabalha diariamente para identificar os melhores profissionais de cada setor da pecuária de corte, com o intuito de elevar os índices zootécnicos desta atividade.

A gestão das propriedades tornou-se um grande obstáculo para o desenvolvimento da pecuária de corte, pois todas as escolhas administrativas e organizacionais referentes a essa função são fatores que influenciam e determinam o sucesso da atividade pecuária. Como exemplo desses fatores, podemos citar a negociação de bons preços de insumos e de animais - no caso do invernista, bem como a decisão de venda e a gestão de recursos humanos.

As más decisões tomadas na hora da compra de insumos (milho, soja, mineral, sementes e adubo) constituem um grande entrave para os pecuaristas, que acabam por pagar preços mais altos, devido à obtenção de produtos sazonais fora de época. Para compensar os gastos extras, é necessário que haja um ajuste nos custos de produção e, possivelmente, uma alteração nos insumos utilizados para a alimentação animal. Este ajuste é “absorvido” pelos bovinos, pois eles se adaptam bem às mudanças nos ingredientes de sua dieta. Os ruminantes têm um ciclo de produção mais longo, o que também facilita este ajuste; em detrimento de seus concorrentes, aves e suínos, cujo ciclo de produção é menor, mas não aceitam mudanças na dieta com a mesma facilidade.

Para solucionar problemas como o apresentado anteriormente e, ratificando seu compromisso e posicionamento, a Universidade do Boi e da Carne, está lançando o “Circuito de cursos práticos de Gestão Pecuária”. Este circuito - que irá acontecer em 4 estados do país e em 7 cidades, pretende orientar o produtor rural e os profissionais e estudantes da área sobre a importância da gestão de propriedades. Alguns dos tópicos a serem abordados são: Quais as ferramentas de gestão? O que é gerir um negócio? Como coletar dados? Gestão de risco e experiências práticas de sucesso na gestão empresarial de propriedades rurais.

O circuito ocorrerá ainda em 2012. O calendário dos eventos estará disponível no portal nelore.org.br e será enviado por e-mail aos interessados.

Fonte: Equipe Universidade do Boi e da Carne

quarta-feira, 21 de março de 2012

Universidade do Boi e da Carne apresenta: “Circuito Nacional da Pecuária Sustentável”

O tema da vez – sustentabilidade, unido à falta de conhecimento técnico, estão tirando o sono de alguns pecuaristas.

É sabido que o compromisso com as questões ambientais não pode se limitar à preservação e recuperação de reservas legais (RL) e de áreas de preservação permanente (APP). Acima de tudo, as pastagens devem ser a prioridade dos produtores, por duas razões: as pastagens 1) garantem a produção da carne, já que podem promover uma engorda mais eficiente dos animais e com menores custos; 2) garantem a produção de animais para recria, bezerros, bezerras e animais para reprodução, pois por estarem diretamente relacionadas à boa nutrição desses animais, poderão possibilitar a entrada precoce dos mesmos no período de engorda e, na época de monta. O segundo motivo baseia-se no princípio de que se o pecuarista produz mais por hectare, ele tem menos demanda na abertura de novas áreas.

O consultor Wagner Pires, especialista em pastagens com mais de 20 anos de experiência, iniciou uma parceria com a Universidade do Boi e da Carne no intuito de apresentar soluções para as principais dúvidas e questões da sua área de atuação. Serão 20 cursos ministrados em todas as regiões do Brasil.

Acompanhe a programação dos eventos através do site www.wagnerpires.com.br ou pelo email universidadedacarne@nelore.org.br.

Fonte: Equipe Universidade do Boi e da Carne

terça-feira, 13 de março de 2012

Os problemas persistem sem treinamento adequado

O treinamento adequado dos profissionais ligados a pecuária de animais de elite pode significar um resultado até 20% superior no “final” do manejo de bezerros ou, como já mencionado neste blog, pode ser o caminho para o sucesso nas pistas de julgamento. 

As técnicas de reprodução que multiplicam genótipos e acasalamentos mais especializados estão produzindo animais de alta qualidade; porém, os animais nascidos a partir destas biotécnicas deverão ser acompanhados de forma diferenciada, já que estarão mais expostos as influências ambientais. Os manejos de clínica de pré e pós parto são de suma importância, assim como a nutrição e o controle sanitário; por outro lado, não há recursos a serem utilizados no caso de um animal nascer morto ou morrer logo após o parto, por conseqüência de descuido ou falta de capacitação técnica. 

Apresentamos a oportunidade de corrigir erros clássicos relacionados aos cuidados com produtos de FIV. A Universidade do Boi e da Carne, em parceria com a PROMOVE Ciência Animal, está organizando o curso “Clínica de recém nascidos focada em bezerros oriundos de FIV”. Esta é a chance de capacitar seus técnicos e fazê-los superar desafios diários inerentes a reprodução por fertilização “In Vitro”. Mesmo em franco desenvolvimento e com diversas pesquisas sobre a FIV, é possível verificarmos que o manejo pré e pós parto destes animais ainda é um desafio para vários pecuaristas. 

O apoio do Grupo Monte Verde denota a preocupação com a sanidade e desenvolvimento destes animais. Proprietário de um dos mais renomados plantéis de Nelore P.O. do Brasil, o Grupo Monte Verde encontrou a possibilidade de aperfeiçoar o trabalho, já realizado com extrema competência nas fazendas do grupo. 
A oportunidade de ter contato com o trabalho de um dos maiores especialistas do Brasil em clínica de bezerros produtos de “FIV” - professor José Renato Junqueira Borges, docente da UnB - surgiu no exato momento em que a “FIV” está trazendo resultados muito positivos, porém ainda peca pela deficiência no conhecimento teórico e prático de alguns extensionistas. 

Os interessados em participar do curso deverão entrar em contato pelo telefone (11) 3293-8900 ou pelo site www.promoveeducacional.com.br

Fonte: Equipe Universidade do Boi e da Carne.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Nova plataforma do SISBOV

O tão criticado Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (SISBOV) deu um importante passo rumo a integração de dados da pecuária nacional, com a apresentação da nova plataforma. Seu processo de reestruturação durou cerca de quatro anos, foi desenvolvido pelo Conselho Técnico Consultivo (CTC) e instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Nesta nova plataforma haverá diversas informações, como: número de rebanho, faixa etária e sexo dos animais, confirmação de vacinação, entre outros dados que serão interligados na central dos Estados.

A nova ferramenta possibilitará a implantação do "Cartão Produtor", que permitirá ao produtor acessar livremente o banco de dados nacional e emitir o GTA (Guia de Trânsito Animal) sem sair de sua casa.
Porém, o diretor executivo da FAMATO lembra que para operacionalizar o uso do cartão produtor, este precisa estar integrado ao banco de dados. Isto acontecerá somente quando a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) estiver em funcionamento e, quando houver a integração das secretarias de fazenda de cada estado junto aos institutos de defesa sanitária.

Fonte: Gazeta Digital, adaptado pela Equipe Universidade do Boi e da Carne.

terça-feira, 6 de março de 2012

Reclassificação do Jurado Luis Humberto Junqueira Amaral

Em comunicado a ABCZ – Associação Brasileira de Criadores de Zebu informou a ACNB – Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, que o jurado Luis Humberto Junqueira Amaral dentro das normas estabelecidas pela Comissão Conjunta da ACNB, ABCZ e CJRZ foi reclassificado de J3 para J2, onde no passado não foram contabilizados alguns relatórios de julgamentos pela ABCZ, regularizados nesse momento. No quadro de jurados da ACNB, Luis Humberto passa para J2, podendo atuar nessa classificação nos julgamentos da raça Nelore.