quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Leilão Guadalupe e EAO ofertaram o Melhor da Safra

A 8ª edição do Leilão Guadalupe e EAO Empreendimentos - O  melhor da safra 2013 que aconteceu nesta segunda-feira fez jus ao  nome. Foram ofertados no pregão virtual transmitido pelo Canal Rural bezerras e novilhas com garantia de funcionalidade e genética melhorada.
 
Com 64 lotes ofertados o lote de maior cotação foi arrematado pela Casa Domingos que levou pra casa 50% da HABISSINIA FIV EAO por R$ 24 mil . A media geral do leilão foi de R$10.278,75 e o faturamento total do remate foi de R$ 657.840,00.






Preços do boi gordo e da carne se aproximam em outubro

A diferença entre os preços médios do boi gordo e da carcaça casada bovina em outubro é de 1,3 real por arroba (15 quilos), a segunda menor do ano, em termos reais (deflacionando-se pelo IGP-DI de setembro/13). O resultado fica bem abaixo, inclusive, do diferencial médio mensal de 2013, de 3,44 reais.

Desde setembro deste ano, os preços médios da carne de boi comercializada no atacado paulista vêm subindo em percentuais superiores aos do Indicador, o que explica a proximidade nos valores. Segundo dados de Cepea, em 2013, a menor diferença entre as cotações do boi gordo e da carcaça casada bovina foi verificada em janeiro, quando os 15 quilos de carne ficaram apenas 4 centavos abaixo do Indicador. De modo geral, as altas de preços do boi gordo e da carne nos últimos meses vêm da oferta restrita de animais.

Pesquisadores do Cepea indicam que a entrada menos expressiva de lotes de confinamento neste segundo semestre reforça o menor volume ofertado por pecuaristas e, consequentemente, a retração da disponibilidade de carne no atacado. Além disso, operadores confirmam as expectativas de aumento de consumo interno e externo em 2013 projetadas por diferentes instituições.



Leilão HRO EMBRYO 2013 ofertará genética premiada

A Casa Petra recebe no dia 7 de novembro, às 21h, o Leilão HRO Embryo 2013  que começou sua história há 24 anos atrás quando a HRO começou a se dedicar a raça Nelore.  Para Sylvio Propheta de Oliveira e Helio Oliveira, promotores do remate a genética de hoje é o resultado dos grandes investimentos na aquisição e criação de genética premiada e superior .

Com esforços focados na qualidade a HRO considera este remate diferenciado e de grande importância, pois este promete ser um dos maiores leilões de prenhezes do ano onde estarão as melhores doadoras do Brasil. 

Serão apresentados lotes com campeãs nacionais e suas linhagens com intuito de fortalecer a raça Nelore agora e no futuro. Entre os destaques, doadoras de peso como Itália IV TE j. Gal., Hematita da HRO, Izabella FIV Fort. VR, Hematita III da HRO, Absoluta da Verdan, Maharashi I TE J. Gal. ,Briza I TE da MV,  Maya da HRO e Jainne da HRO.  

venda de 50% da SINA FIV da HRO  será o destaque dos destaques e estará presente para quem quiser conferir e confirmar pessoalmente suas qualidades. SINA traz em sua genealogia genes excepcionais como do Bitelo da SS e Essência TE Guadalupe.

O remate tem transmissão será do Canal Rural e comando da Programa Leilões.  Mais informações sobre as genealogias dos animais no catálogo disponível no site da Nelore http://www.nelore.org.br/Leiloes/Calendario/DetalhesLeilao/4130





quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Seleção Barros Correia rende R$ 1,3 milhão

No bloco dos leilões tradicionais da Exposição de Maceió, AL, esteve o IBC Nelore Barros Correia, remate que completou sua 12ª edição com a venda de 109 animais puros de origem.

À frente da negociação esteve Celso de Barros Correia, criador tradicional do Estado. As vendas ocorreram no sábado, 26 de outubro, às 12h no Parque da Pecuária. A fatura ficou em R$ 1,3 milhão, com a participação de convidados.

Os machos abarcaram maior parte da oferta. Do grupo saíram 63 garrotes cotados a R$ 8.568 e dois reprodutores a R$ 8.500. Já as fêmeas registraram cotações superiores. Cada uma das 31 matrizes apresentadas rendeu preço médio de R$ 14.190. O saldo da apresentação ficou para 13 prenhezes negociadas a R$ 28.153.

Entre os exemplares mais valorizados, a novilha Olinda FIV da AGR chamou a atenção dos compradores. A fêmea selecionada pela Nelore EGR teve metade de seu passe vendido. O negócio foi fechado em R$ 30 mil, pelo condomínio Hasumati, novo sócio da grife Barros Correia.

A organização ficou a cargo da Programa Leilões, com apresentações de João Gabriel e transmissão do Canal Rural. Fonte: DBO Leilões,




Segunda etapa de vacinação contra aftosa já começou em Roraima

O estado de Roraima abriu a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa em 1º de outubro. A campanha começou em Rondônia no dia 15 deste mês, mesma data do início da fase única no Amapá. Nos demais estados, exceto no Piauí, a imunização dos rebanhos será em novembro.

A vacinação de todo o rebanho de bovinos e bubalinos será no Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo. Já a imunização em animais com idade abaixo de 24 meses está prevista na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.

Algumas localidades desses estados têm datas diferenciadas (clique http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Calend%C3%A1rio%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%202013_mai.pdf para consultar o calendário completo).

Os serviços veterinários oficiais têm 30 dias após o final do prazo para encaminhar ao Mapa relatório das atividades da campanha contra a enfermidade. A expectativa do Ministério da Agricultura é que 150 milhões de cabeças sejam vacinadas nesta nova etapa.

Atualmente, o Brasil reconhece como zona livre de febre aftosa com vacinação áreas de 22 estados (sendo sete do Nordeste e o Pará apenas em 2013) e o Distrito Federal.

A campanha e todo trabalho realizado pelo governo são fundamentais para impedir a reintrodução da doença no território. Santa Catarina não está no calendário por ser zona livre de aftosa sem vacinação.

Clique no link abaixo  para conhecer os procedimentos corretos para a imunização do rebanho :

Para mais informações quanto à campanha de vacinação contra a febre aftosa http://www.youtube.com/watch?v=bFwDiyscL1I




Qualidade Máxima vende cota por R$ 66 mil

O Canal Rural transmitiu no dia 22 de outubro o 9º Leilão Qualidade Máxima, promovido pelo nelorista João Maurício Dantas Leite durante a Exposição de Goiânia, GO. Nos lotes, 35 animais de genética refinada negociados à média de R$ 30.547.

As prenhezes foram maioria da oferta com 25 lotes a R$ 21.072. Além delas, o criador também ofertou nove matrizes a R$ 53.152 e metade de um reprodutor por R$ 60 mil, segundo exemplar mais disputado do remate. Com a venda de todos os lotes, o total do leilão ultrapassou R$ 1 milhão.

O maior preço saiu para Gema I FIV da PO, novilha que teve 25% de sua propriedade comercializada por R$ 66 mil para Grupo Triunfo. O total do lote está avaliado em R$ 264 mil. Fonte: DBO Leilões.


Ministros assinam declaração para minimizar impactos climáticos na agricultura

Ministros da Agricultura dos cinco países integrantes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) assinaram nesta terça-feira, 29 de outubro, na África do Sul, uma declaração conjunta para minimizar os efeitos negativos das alterações climáticas na segurança alimentar.

A declaração trata de iniciativas de cooperação, dentro e fora do Brics, para fomentar a produção de alimentos com menos dependência dos efeitos climáticos. “É preciso conseguir um rápido e consistente conhecimento desde os calendários de cultivos até a introdução de práticas sustentáveis e material genético, baseado na biotecnologia. Esta é uma das principais ações para garantir produtividade e volume de oferta adequado, em quantidade e sanidade, compatível com as demandas da população mundial”, destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.

O ministro ressaltou ainda o desenvolvimento de pesquisas no país pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre os impactos das mudanças climáticas na pecuária e na produção de grãos, além de lembrar as medidas viáveis para contornar esses efeitos, como a alteração da data de semeadura, variação das espécies das sementes e uso de técnicas de irrigação e de sombreamento.

“O Brasil também avança na adoção de novas práticas agrícolas promissoras. Por exemplo, a conversão de pastagens degradadas ou de baixo rendimento em sistemas integrados com lavouras e florestas, gerando efeito positivo no convívio com temperaturas mais elevadas”, explicou, citando o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) como uma das principais iniciativas de fomento em forma de crédito às práticas sustentáveis no campo.

Antônio Andrade aproveitou a oportunidade para convidar as autoridades presentes para a próxima Conferência do Brics, que será em 2014, no Brasil.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Bovinos maranhenses serão abatidos no Tocantins


A redução nas restrições de comercialização da carne maranhense com outros estados brasileiros após a Classificação Nacional de Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação começa a surtir efeito para a pecuária maranhense.  Dois mil animais mestiços da raça nelore da Fazenda Serra Vermelha, do município de Sambaíba, serão enviados para abate imediato em Araguaína, no Tocantins.

A equipe da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão de Balsas (Aged), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), já fez a inspeção dos animais, conforme solicitado pelo Mapa e está aguardando a resposta do órgão. “Nós estamos esperando a liberação do Governo Federal para dar início à quarentena dos animais, por um período de 30 dias”, explicou o fiscal agropecuário da Aged, Karlos Yuri Fernandes Pedrosa.

Antes da classificação, os animais destinados ao abate tinham que ser submetidos a exames sorológicos durante o período de quarentena, realizada no Maranhão e no estado de destino. Em alguns casos os exames eram repetidos no destino, ficando a critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Com o novo status sanitário, o gado fica em quarentena apenas no Maranhão, de acordo com a Instrução Normativa 36 do Mapa, de setembro deste ano, já adaptada para os estados que foram classificados nacionalmente como zona livre de febre aftosa com vacinação, como é o caso do Maranhão, Piauí, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco e Pará.

A certificação ampliou as opções de mercado para comercialização do gado maranhense para abate imediato - que antes estava restrita a 10 estados - para 25 estados do Brasil.

Na vistoria, os fiscais da Aged informaram ao Mapa os dados do proprietário, da propriedade, incluindo suas características geográficas, como georreferenciamento, confrontantes e meios de acesso, além de informações do quantitativo de espécies da fazenda e registros sanitários de vacinação contra febre aftosa das duas últimas vacinações, da imunização contra brucelose e ainda um croqui da área onde os animais ficarão sob quarentena.

Após a quarentena, os fiscais da Aged irão acompanhar o embarque dos dois mil animais, que serão transportados como carga lacrada e com o Guia de Trânsito Animal (GTA) para Araguaína, com a recomendação de que o gado é destinado para abate imediato.

O fiscal da Aged, Yuri Pedrosa, afirmou que o gerente da fazenda, Fausto Henrique Queiroz, está muito contente com o avanço obtido pelo estado do Maranhão como zona livre e acredita na abertura de novos mercados num futuro próximo, principalmente com a classificação internacional.

O secretário e Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cláudio Azevedo, informou que a classificação internacional junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) está prevista para acontecer em maio de 2014, durante a Assembleia Geral do órgão. “Em meados de fevereiro o Maranhão será auditado por uma comissão da OIE que vai verificar se o estado está apto a receber o certificado internacional, que abrirá novos mercados para a pecuária maranhense, que tem uma predominância de gado de corte”, complementou Cláudio Azevedo.

A Fazenda Serra Vermelha já realiza trabalhos de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF) há cerca de 5 anos. As novas técnicas possibilitaram o aumento gradativo de animais para abate, que iniciou com 500 e atualmente está confinando 6.000 animais.


“Nos últimos dois anos, cerca de 80% da produção era destinada a um frigorífico da capital maranhense e o restante para os municípios circunvizinhos e os estados do Piauí e Pernambuco. Hoje, o panorama é diferente, sendo distribuído mais uniformemente a estes destinos”, explicou Yuri Pedrosa. Fonte: Governo do Maranhão.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Guadalupe e EAO trazem o Melhor da Safra 2013


A 8ª edição do Leilão Guadalupe e EAO Empreendimentos - O  melhor da safra 2013 que acontece nesta segunda-feira faz jus ao  nome. Serão ofertados neste aguardado remate bezerras e novilhas com garantia de funcionalidade e genética melhorada.

Segundo Leandro Fregonesi, da Guadalupe "alguns animais que serão ofertados nesta noite são para quem quer ter uma excelente base de plantel" destacando os primeiros lotes do pregão.  O primeiro lote é a SINCERA 1 TE GUADALUPE que possui genealogia excepcional. É filha do 1646 da MN com a Dafne FIV da SIS e segue prenhe do Filosófico de Nav.  

Outro lote notório da Guadalupe é o dois , que traz a SUPREMACIA 1 TE GUADALUPE - filha do Bitelo da SS com a Polônia TE J. Galera. Em parceria com a Katayama pecuária , o terceiro lote do remate traz a TRAPIA TE GUADALUPE filha do BIG BEN da SN com Elizabeth TE da HRO e prenhe do Mulayam Guadalupe.

Cassiano Resende, da EAO destaca o lote 26  - prenha do BIG BEN da SN,  FALUSIA FIV DA EAO é filha da Angra V FIV da MV  e irmã da Grande Hamina FIV da MV. Outro destaque da EAO  é o lote 27 – Inseminada do Missoni TE Guadalupe, GISSA FIV EAO é filha do Bitelo da SS na Zacha TE QG Arataú e uma das principais matrizes do plantel EAO. Fechando os destaques da EAO temos a GALANY FIV DA EAO - lote 29 - uma bezerra retirada da reserva do plantel da EAO  é filha do BASCO na CAROL TE Katispera (uma das principais matrizes do plantel do Nelore Colorado).

Lotes individuais, duplos e triplos prometem agitar o restaurante Pobre Juan localizado na Av. Antonio Carlos Magalhães, 4562 - Pituba - Salvador/BA (Ao lado do Hiper Bom Preço) que será o ponto de encontro dos promotores e compradores nesta noite.

O Leilão terá transmissão do Canal do Rural a partir das 20h45 pelo horário de Brasília e conta com assessoria da Avanti e a leiloeira será a Programa Leilões. Confira!



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mineiros realiza maior etapa da história do Circuito Boi Verde

Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças promovido pela  Associação dos Criadores de Nelore do Brasil que tem por objetivo promover e fomentar a raça Nelore no país e no exterior, evidenciando seu potencial de produção de carne de qualidade chegou a sua sexta edição na cidade de Mineiros - GO onde realizou a maior etapa da história do campeonato.

Sob o formato de uma competição anual a iniciativa se propõe a mapear o perfil de carcaça dos animais da raça Nelore criados sob condições distintas, proporcionar o intercâmbio de experiências e valorizar os criadores que se destacam.  

Criadores que unem boas práticas, excelência em manejo, genética e nutrição fazem da região de Mineiros uma das mais importantes praças pecuárias do país. Segundo o zootecnista da Nelore , Rafael Teixeira "a região de Mineiros tem se mostrado acima da média quando se trata de produção pecuária e os três primeiros colocados desta etapa são provas disso, pois inseminam suas vacas com touros provados há vários anos e estão colhendo os frutos. (animais de 22 meses de idade pesando 20@). Para expressar o potencial genético dos animais os três produtores se utilizam de pastagens produtivas e confinamento como estratégia de produção e atividade rentável. Resumindo, eles trabalham com gestão e planejamento dentro da porteira". finaliza.

A conclusão é que quando a maioria dos pecuaristas brasileiros se permitirem utilizar dessas práticas de produção animal acessíveis, a pecuária nacional juntamente com a raça NELORE terão um enorme crescimento em resultados zootécnicos.

Resultados já colhidos em Mineiros, pois esta foi  a maior etapa já realizada na história do campeonato com 2.274 animais avaliados de 22 pecuaristas participantes.  71,6% dos animais avaliados tinham até 2 dentes incisivos permanentes (cerca de 18 meses), 68,8% pesavam entre 17 a 21@ e 68,7% apresentaram gordura mediana e uniforme. Este resultado mostra o quanto a pecuária evoluiu ao longo dos anos devido aos programas de qualidade de carne e adesão a novas tecnologias, os pecuaristas estão conseguindo abater os animais mais jovens e pesados e este é o futuro da pecuária brasileira, enfatiza o gerente do Circuito Boi Verde e zootecnista da Nelore Guilherme Alves.

Dedicação, planejamento e trabalho são lemas do campeão desta etapa, Emílio Leão Martins - gerente veterinário da Fazenda Monte Alegre em Rio Verde - GO explica que para entregar animais de qualidade o trabalho começa com no mínimo, um ano de antecedência. Martins conta que seu sistema de produção consiste em inseminar as novilhas nelore com touro de central PO no sistema IATF,  depois quando os animais nascem entre outubro, novembro e dezembro são desmamados e após oito meses  vão para o confinamento para serem recriados onde permanecem por 120 dias. 

Após o período de um ano, em outubro os animais vão para os pastos onde ficam até junho do ano seguinte, quando voltam para o confinamento, onde ficam por mais 100 dias e depois vão para o abate, o que significa que são abatidos com idade de 22 meses pesando em torno de 20,5@ garantindo excelente trabalho e resultados com genética, manejo e nutrição contribuindo para a evolução da pecuária nacional.

Encarar a produção pecuária com muita dedicação, treinamento, motivação da equipe, inovação tecnológica  e atenção aos detalhes sempre buscando desenvolver um bom trabalho são premissas básicas para a médica veterinária Carine Schneider Faifer que atua no Grupo Wink (Fazenda Cedro e Fazenda Novo Milênio ). Para Carine esta edição foi mais concorrida que o ano anterior,  além de ter sido a maior da história houve crescimento em número e também em qualidade. A médica veterinária explica que  "haviam muitos animais excelentes e pudemos acompanhar o abate e todo o sistema de produção dentro da indústria, levamos nossos colaboradores das fazendas para que eles tivessem o conhecimento da produção desde a cria na fazenda até o final da cadeia produtiva".

Com quinze anos de seleção os pais (Carmita e Osvaldo Vilela, Fazenda Lageado) de Edmundo  Rocha Vilela - terceiro colocado desta etapa -, já pensavam num trabalho de seleção com foco em rebanho produtivo, pesado, fértil. Vilela explica que "desde então introduzimos um pesado programa de inseminação (IATF) e mesmo fazendo cruzamento industrial em parte do rebanho sempre destinamos um percentual significativo de matrizes para inseminação com nelore com o objetivo de repor o rebanho, pois acreditamos na raça e é uma “paixão/desafio” pessoal. Nestes anos buscamos inseminar com touros de caracterização racial equilibrada, indivíduos com régua de DEP equilibrada e priorizamos características para fazer “boas matrizes”, com ênfase em Stayability". 

O pecuarista e médico veterinário da empresa Lageado Biotecnologia e pecuária, Edmundo RochaVilela observa que tanto na etapa de 2012 como na de 2013 todos os pecuaristas melhor classificados foram os que investiram em seleção, através da inseminação e agradece a ALTA GENETICS que o apoia nos critérios de seleção durante todos estes anos.

A competitividade desta edição impulsionou os ânimos para as próximas edições, pois o campeão da etapa já está se preparando para 2014. Segundo Martins " os animais do ano que vem já estão no confinamento."

A vice-campeã também confirma presença no próximo ano e frisa que o intuito do grupo Wink é " continuar participando nas etapas futuras, pois o Circuito Boi Verde baliza a nossa seleção e nos auxilia a analisar os pontos fortes e os pontos a serem melhorados no nosso plantel. Para 2014 esperamos que mais produtores possam participar e que o Programa Nelore Natural continue sendo o elo entre a indústria e o produtor como ferramenta de desenvolvimento técnico nas propriedades e como voz ativa para a continuidade do programa de bonificação por carne de qualidade e que o programa se fortaleça e sirva como um promotor de aprendizado".

Vilela acrescenta que além de querer participar das próximas edições quer se preparar para atingir uma classificação maior e apresentar à indústria animais que produzam mais carne de qualidade. Seu lema é  : Criar bois para vender “CARNE”.!

A cada ano que passa o campeonato evolui e a consequência é uma carne de maior qualidade para o consumidor trazendo mais credibilidade para indústria frigorífica . Essa é a constatação dos compradores de gado da unidade Marfrig Mineiros, Rodrigo Carvalho Menezes e José Antônio Teixeira de Abreu, que desenvolvem um trabalho de excelência quando se trata de comprar gado de qualidade para entregar o melhor para os consumidores do Brasil e do mundo.

Vencedores da Etapa MINEIROS - GO:
1º  ALDERCIO DE OLIVEIRA MARTINS
2º RENATO SCHINEIDER E OUTROS
3º EDMUNDO ROCHA VILELA 

Circuito Boi Verde em números 

O sucesso do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças pode ser demonstrado em números, pois já foram realizados 141 abates em 11 Estados (SP, MS, PR, MG, RO, GO, MT, ES, AC, TO e PA) além da etapa internacional do Paraguai, registrando um total de 93.200 animais avaliados.

Em 2013 já foram realizadas 6 etapas, totalizando 6.272 animais avaliados.

Em 2012 foram realizadas 7 etapas, em 6 estados (ES, MS, MT, RO , PA e GO), e uma etapa internacional no Paraguai, totalizando 6.964 animais avaliados.

Como participar? 
Os produtores interessados em participar, devem inscrever seus lotes de animais junto ao setor de compra de bovinos no frigorífico participante. O período das inscrições seguirá o cronograma de fechamento da escala de abate da unidade. Os lotes deverão ser inscritos em nome do proprietário e da propriedade concorrente e o número de animais, por lote, será limitado ao mínimo de 01 (uma) carga completa, estando sujeito a variações de acordo com o tamanho dos veículos de transporte e dos currais do frigorífico. Para participar, não é necessário ser sócio da ACNB, e não há custo de inscrição. Atenção, as vagas são limitadas.

A programação de cada etapa do Circuito de Julgamentos é composta por 03 dias de atividades, sendo que o primeiro dia é reservado para recebimento e avaliação in vivo dos animais, o segundo dia  é dedicado ao abate e avaliação das carcaças e o ultimo dia é para a premiação e confraternização dos participantes. Os animais são avaliados pelos zootecnistas e jurados de carcaças da ACNB.

ANIMAIS
Podem participar dos julgamentos, animais da raça Nelore, com até 25% de sangue de outra raça zebuína, enquadrando-se nos padrões característicos da raça como Pelagem: cor branca, cinza ou manchada de cinza e presença de cupim. Somente serão aceitos para julgamento animais machos.

PREMIAÇÃO
Serão premiados na categoria Melhor Lote de Carcaças os 03 (três) primeiros colocados, conforme descrito abaixo:

- 1° colocado: Melhor Lote de Carcaças – Medalha de Ouro
- 2° colocado: Melhor Lote de Carcaças – Medalha de Prata
- 3° colocado: Melhor Lote de Carcaças – Medalha de Bronze
Independente da colocação, todos os lotes e pecuaristas participantes da etapa, automaticamente estarão disputando o Campeonato Nacional, cujo vencedor é premiado na Nelore Fest, em São Paulo, Capital.



Animas Nelore - Etapa CBV  Mineiros/GO

Carcaça Nelore - Etapa CBV  Mineiros/GO


Analistas do CEPEA informam que cotações da @ do boi apresentam recuperação

Alegando dificuldade de venda da carne nos patamares atuais de preço, agentes de frigoríficos têm se retraído para as compras de boi gordo, sobretudo no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, pecuaristas, por sua vez, até aceitam negociar a valores menores, mas tentam estabelecer um limite mínimo.

Ofertas compradoras a patamares inferiores a este mínimo retraíram a ponta vendedora, resultando em discreta recuperação das perdas que vinham sendo registradas desde o dia 10. Entre 16 e 23 de outubro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) registrou queda de 0,31%, fechando a R$ 108,18 na quarta-feira, 23. No acumulado de outubro, a desvalorização é de 1,84%. 



Crédito contratado em três meses da safra chega a R$ 38,6 bi

Os financiamentos para a agricultura empresarial na aplicação entre julho e setembro de 2013 somaram R$ 38,6 bilhões, um aumento de 43,9% em relação ao mesmo período da safra anterior, que foi de R$ 26,8 bilhões. Os produtores rurais contrataram R$ 30,2 bilhões pelas modalidades de custeio e comercialização e R$ 8,3 bilhões pela de investimento.

Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, tão importante quanto dispor dos recursos para o produtor é saber que os mesmos estão chegando na ponta. “Ressalto ainda a importância do decreto oficializado este mês no estado de Mato Grosso, no qual dispensa o licenciamento ambiental para implantação e operação de armazéns, silos, equipamentos de secagem e beneficiamento de produtos agrícolas em propriedades rurais”, acrescentou.

Entre os programas referentes aos investimentos, o destaque vai pra o Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK), que financia máquinas e equipamentos agrícolas. A modalidade apresentou os maiores índices de aplicação nos três primeiros meses do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14. Foram aplicados, no âmbito desse Programa, R$ 2,9 bilhões ou 58% a mais do que o volume observado em igual período do ano passado.

Entre as linhas de crédito para custeio e comercialização, o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) chegou a um total de empréstimos de R$ 2,95 bilhões – alta de 31,2% sobre os meses de julho a setembro do ano passado.

A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Nordeste pode se tornar maior exportador de animais em pé do país

O Brasil está próximo de conquistar a condição de país livre de aftosa. Um novo passo nesse sentido deve ser anunciado em maio de 2014, quando a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) poderá reconhecer sete estados nordestinos e o norte do Pará como zona livre da doença com vacinação. A expectativa na região é grande e deve abrir novas possibilidades à produção e ao comércio de produtos pecuários locais.

O tema é tratado, segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, como uma das prioridades do Governo Federal, com o intuito de desenvolver a economia pecuária na região Nordeste. Durante entrevista, o diretor fala sobre os passos que levaram a essa conquista, as perspectivas a partir do novo status sanitário e a possibilidade de abertura de mercados externos.

Qual o processo para a região ser declarada livre de aftosa com vacinação?
O processo é composto de várias etapas: avaliação das condições técnicas e estruturais dos serviços veterinários estaduais, por meio auditorias e supervisões; avaliação soroepidemiológica para descartar a possibilidade de circulação do vírus da febre aftosa; 
reconhecimento nacional de zona livre, por meio de ato do Mapa; e encaminhamento de pleito à OIE para reconhecimento internacional da zona livre. No dia 11 de outubro de 2013, foi encaminhado um relatório sobre essa região à OIE, aonde será discutido o pleito brasileiro com um grupo de especialistas em saúde animal. Se o grupo julgar o relatório favorável, este será submetido à apreciação do comitê científico da entidade. O próximo passo, caso o comitê aprove o pleito, será consultar os 178 países membros, que têm um prazo de 60 dias para se manifestar sobre o pleito. 

Se, após esse período, todos eventuais questionamentos forem respondidos a contento pelo Brasil e nossas considerações forem convincentes – e nós acreditamos que elas são, em maio do próximo ano, quando se reunirá a Assembléia Geral dos Delegados da OIE, será dado o reconhecimento internacional da área que envolve sete estados nordestinos e o norte do Pará como livre da doença com vacinação.

Quais as perspectivas para a bovinocultura de corte e leite, caprino e ovinocultura nordestina?
Acredito que ocorrerá uma especialização do rebanho, principalmente de caprinos e ovinos. A condição sanitária hoje presente é um dos fatores que, certamente, limita os nordestinos ampliarem os rebanhos dessas espécies e investirem em melhoramento genético. A situação gerou um grande desestímulo aos produtores em investirem nessa região, devido às restrições para transitarem animais do Nordeste e do norte do Pará para o restante do País. Com a nova condição sanitária esse impedimento não deverá mais existir, facilitando o comércio dos produtos da região.

Com a nova condição sanitária, quais os benefícios que a região Nordeste ou seus pecuaristas podem esperar a curto, médio e longo prazos?
Em curto prazo, o acesso imediato a todo o mercado nacional. A genética caprina, que é mais de 60% do rebanho nacional, também poderá ser enviada a todos os rincões do país com a simples emissão de guia de trânsito animal (GTA), que é o documento que ampara o controle de tráfego de animais no País. Há no Nordeste animais de alto valor genético. Presenciei, em exposições agropecuárias locais, a existência de diversas espécies interessantes tanto para o mercado brasileiro como para o exterior. São animais extremamente adaptados às condições adversas, como as dos nossos sertões.

No médio e longo prazo, o foco será atender aos mercados internacionais em cima de certificações específicas. Outros ainda podem ser abertos conforme a conveniência do exportador e interesse do importador, o que ficará a cargo do setor privado brasileiro, que sabe trabalhar bem esse tema. O Nordeste também tende a se equiparar e até ultrapassar o Pará em relação à venda de animais em pé. Hoje, 90% das exportações de animais vivos saem daquele estado da região Norte, sendo alguns do próprio Estado e outros de localidades nordestinas.

Já existem expectativas de mercado para a região a partir do novo status?
Um dos principais nichos novos é a venda de animais vivos para o exterior. Já há mercados abertos para esse tipo de comercialização, tanto de animais para abate imediato quanto para engorda e reprodução. Por exemplo, a Venezuela, o Egito, o Líbano e a Turquia. Uma das vantagens da região é a possibilidade de embarques por via marítima para esses países. Devido à proximidade com a Europa, a economia com frete será muito maior.

Um navio leva de 20 a 30 mil animais meio sangue e meio gordos que terão sua terminação no navio, já que passam cerca de um mês até chegarem ao destino. Esses navios se parecem com fábricas de ração, a fim de que os animais desembarquem gordos. O preço desses animais é alto quando comparado aos praticados, para animais de abate, na região nordestina.




O Ministério tem condições de aprovar um estabelecimento para embarque, pois já há legislação que estabelece as diretrizes a serem cumpridas para autorização desse tipo de estabelecimento. Os animais ficam em situação de quarentena em estabelecimentos quarentenários. Nestes, será feita uma bateria de exames conforme a exigência do importador. Após o período de quarentena, será permitido o embarque. Sendo a zona reconhecida internacionalmente como livre de aftosa a partir de maio de 2014, só será necessário existir empresários interessados e ter oferta de matéria prima.

É preciso lembrar que serão necessárias políticas públicas para fomentar a produção e o Ministério da Agricultura, por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária, buscará mercados externos para os nossos pecuaristas. Hoje somos importadores de carne de ovino e de caprino do Uruguai e, a partir de maio, poderemos reverter isso, passando a ser auto-suficientes nesses tipos de carne. Em um futuro próximo, seremos até exportadores desses produtos.

Fitch reafirma a classificação de risco da JBS em BB- com perspectiva estável

A JBS S.A. (JBSS3, "Companhia") comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que a Fitch Ratings, agência de classificação de risco, reafirmou hoje a nota BB- da Companhia e da JBSA USA com perspectiva estável. Após o anúncio da aquisição das operações da Seara Brasil em 10 de junho de 2013, a Fitch havia colocado a Companhia e sua subsidiária JBS USA em observação com perspectiva negativa. Hoje, a agência reafirmou a classificação de risco com perspectiva estável.

Segundo Johnny da Silva, Diretor da Fitch, "os ratings da JBS são embasados por um forte modelo de negócios. A Companhia é a maior produtora mundial de carne bovina e de couros. Com a aquisição da Seara Brasil, a JBS se tornou a segunda maior produtora de produtos processados à base de carnes no Brasil. A diversificação geográfica e de produtos da Companhia contribui para mitigar riscos relacionados a restrições sanitárias e comerciais."



terça-feira, 22 de outubro de 2013

Paraná mobiliza entidades para retomar exportação de carnes para a Rússia

O Paraná ser mobiliza para recuperar o mercado de exportações de carnes bovina, suína e de frango para a Rússia, hoje com restrições por conta de um embargo imposto em função de normas sanitárias. Nesta segunda-feira (21), a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) reuniu as principais entidades exportadoras de carnes do Estado em um seminário que discutiu as estratégias e as potencialidades para dinamizar as exportações de carnes do Paraná.

O diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, explica que a realização do evento é mais uma demonstração de que o Estado está em busca de soluções para reconquistar o mercado da União Aduaneira, representado pela Rússia, Bielorússia e Casaquistão, considerado valioso pelas entidades exportadoras.

O seminário antecede a visita que os integrantes do Serviço de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Federação da Rússia farão ao Brasil em novembro. Até lá, a Adapar quer listar, a partir de informações prestadas pelas associações de classe, as empresas interessadas em exportar para o mercado russo para que elas se adequem o quanto antes, de acordo com as restrições sanitárias impostas pela União Aduaneira.

Kroetz enfatizou que o Paraná tem produção e qualidade e que o mercado da Rússia é importante para as três carnes. Por isso, o Governo do Estado promove discussões sobre estratégias que devem ser adotadas pelos exportadores.

Um documento resultante desse seminário será enviado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como contribuição do Governo do Paraná para o pleno acesso ao mercado da União Aduaneira.

O Paraná vem sofrendo embargo por parte dos países da União Aduaneira desde 2005, quando ocorreu a suspeita de febre aftosa. Em 2011, houve embargo dos estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, com alegação de não conformidades na Inspeção Federal.

No mês passado, em ação para retomar o diálogo e negociações para compra de carne do Paraná, estiveram na Rússia o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) Inácio Afonso Kroetz e o representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ronei Volpi.

Na ocasião, as autoridades russas apontaram as restrições de ordem sanitária que encontraram em recentes missões ao Brasil, mas também sinalizaram a possibilidade de visitarem as plantas frigoríficas do Paraná que têm interesse me exportar para aquele mercado. Para isso, o Estado deveria apresentar formalmente uma relação dessas plantas.

Uma das principais divergências entre Brasil e Rússia está relacionada ao uso do aditivo alimentar ractopamina na produção de suínos e bovinos. “Começamos a fazer o contato com as entidades de classe para levantar essas informações”, destacou Kroetz.

Para o secretário Norberto Ortigara, a exportação de carnes tem um peso importante para a economia do Estado, em função da dinamização da cadeia produtiva com a geração de divisas e empregos. “Nosso lema é voltar a acessar quaisquer mercados, sem restrições. E para isso queremos resolver as não conformidades ainda pendentes”, afirmou.

Segundo Ortigara, compete ao poder público zelar pela sanidade, mas é preciso que haja também o envolvimento dos empresários para construir o caminho para o retorno das exportações.

De janeiro a setembro de 2013, o Paraná exportou 16,2 toneladas de carne bovina, 30,4 toneladas de carne suína e 94,1 toneladas de carne de frango. O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, lamentou que somente duas cooperativas do Paraná estão exportando carne de frango para a Rússia, quando as 42 plantas que operam no Estado estão habilitadas a exportar para outros mercados.

Participaram do seminário as lideranças de entidades como Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Sindicato da Indústria da Carne do Paraná (Sindicarnes), Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Ubabef), Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).


PIB da agropecuária cresce 6,54% de janeiro a julho de 2013

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária cresceu 6,54% no acumulado de janeiro a julho de 2013, resultado do aumento da produção e da elevação de preços. Nas propriedades rurais, a agricultura cresceu 4,47% e a pecuária, 9,44% no mesmo período, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

O PIB do setor agrícola recuou 0,32% em julho. Em termos acumulados, o PIB cresceu 1,82%. Na agricultura, o cenário mais favorável em termos de preços foi o registrado para a batata, o trigo e o tomate. O preço deste último produto recuou em julho, mas sem comprometer a expressiva alta registrada no ano. Também recuaram, no mês, as cotações da soja e do milho. As quedas favoreceram aos consumidores. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desacelerou para 0,03% em julho, após atingir 0,26% em junho, pressionado pela variação negativa do grupo de gastos com alimentação.

A cadeia da pecuária manteve, no mês, o desempenho positivo observado desde janeiro, com crescimento de 1,20% em julho e de 6,91% no acumulado de 2013. As variações de preços justificam o desempenho registrado pela CNA/Cepea. Apesar de as cotações do suíno e do frango vivo estarem elevadas na comparação com o resultado dos sete primeiros meses de 2012, elas têm recuado ao longo de 2013. Para o frango, a tendência de queda foi revertida em julho, e o preço médio de comercialização em São Paulo atingiu patamar recorde para o mês.

O levantamento mostra que a produção de adubos e fertilizantes cresceu 1,48% no acumulado de 2013 até julho. O aumento é resultado da expectativa de antecipação das compras para a safra de verão 2013/2014 e para a segunda safra de milho. Os preços recuaram 6,39% no período, seguindo tendência do mercado externo, principalmente em relação à ureia.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Leilão Nelore Barros Correia ofertará filhas do Gandhi

A 12ª edição do Leilão Nelore Barros Correia e Convidados acontece no próximo sábado, 26 de outubro  com as melhores expectativas possíveis. Segundo o promotor do leilão Sr. Celso Barros Correia "estamos vivendo um momento de valorização na venda de reprodutores em todo país e uma retomada no preço  da @ do boi gordo, além do mais, os leilões estão se adequando a uma nova realidade, valorizando trabalhos consistentes com resultados positivos e isso tem se confirmado em todas as praças", o que garante excelentes resultados para quem "enxerga longe" como diz o tema desta edição do remate.

O pregão comercializará 10 doadoras, 80 touros, 22 fêmeas jovens e  10 prenhezes de doadoras destacadas no cenário nacional. Destaque para a venda de duas filhas do Gandhi com a vaca Fajardo de excelente caracterização e produção comprovada. Todos  os animais que serão apresentados têm avaliação genética pelo PMGZ e estão enquadrados no biótipo moderno que valoriza precocidade.

Prenhezes, bezerras, novilhas, matrizes e touros deste remate poderão ser adquiridas a partir das 13h, no tatersal do Parque da Pecuária em Maceió - AL. O leilão tem transmissão exclusiva do Canal Rural. 

Filha do Gandhi x Fajardo

Filha do Gandhi x Fajardo

Embargos à carne bovina brasileira perduram

China, Japão e África do Sul não deram qualquer sinal de que vão eliminar os embargos à entrada de carne bovina brasileira em seus mercados após o questionamento apresentado na semana passada pelo Brasil no Comitê de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) da Organização Mundial do Comércio (OMC). O argumento para a manutenção das barreiras é o caso não clássico da doença da "vaca louca" detectado no Paraná em 2010 e divulgado apenas no ano passado.

A delegação brasileira argumentou que o caso, único, foi atípico e não afetou a cadeia alimentar. E destacou que, apesar da ocorrência, o país manteve o status de "risco insignificante" para a doença concedido pelo comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). Em resposta, China, Japão e Africa do Sul disseram que continuarão discutindo o problema bilateralmente e querem mais informações do Brasil sobre alguns pontos.

A China, por exemplo, retrucou que há vários problemas "indefinidos" na ciência e que não tem "vaca louca" e precisa proteger sua pecuária. Os chineses insistiram que suas leis proíbem a importação da carne bovina do Brasil e de alguns outros países que eventualmente registrem casos da doença. Além do Brasil, a União Europeia reclamou contra importadores que utilizam o argumento da doença da "vaca louca" para bloquear acesso a mercados e não reconhecer regiões livres da doença.

Desta vez, a UE foi enfática tambem contra a interdição imposta pela China. Também pediu para Coreia do Sul e Estados Unidos acelerarem as autorizações para importação de carne bovina. Da mesma forma, conclamou Cingapura a relaxar suas restrições. E o Brasil também se queixou de barreiras na Indonésia para a entrada de carne de frango. O SPS, que se reúne periodicamente, é o fórum da OMC que examina até que ponto medidas sanitárias rigorosas para garantir produtos alimentares seguros servem de pretexto para medidas protecionistas.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Aprovada normas que regulamentam o comércio de clones de animais

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, da Câmara dos Deputados, aprovou projeto de lei da presidente da Confederação da  Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, que regulamenta as atividades de pesquisa, produção e comercialização de material genético animal e de clonagem de animais domésticos.

Para a senadora Kátia Abreu, do ponto de vista econômico, a clonagem tem grande potencial na reprodução de animais geneticamente superiores, tanto para a pecuária de corte, quanto para a produção de leite. “Trata-se de um promissor segmento da economia, baseado no conhecimento”, afirmou.

Além do mercado de elite, a técnica de clonagem é importante para o desenvolvimento de animais geneticamente modificados, em especial aqueles que se destinam à produção de substâncias de interesse da indústria farmacêutica. Cita como exemplo casos das vacas geneticamente modificadas que produzirão insulina e leite com características do leite materno, técnica desenvolvida por cientistas argentinos.

De acordo com o Projeto de Lei 5010/2013, poderão ser clonados somente os animais domésticos de interesse zootécnico: bovinos, búfalos, cabras, bodes, ovelhas, cavalos, asnos, mulas, porcos, coelhos e aves. O texto permite, também, a produção de clones de animais silvestres nativos do Brasil, com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) O PL foi apresentado originalmente pela senadora em 2007, sob o número 73, tendo sido aprovado pelas comissões técnicas do Senado e encaminhado para apreciação dos deputados.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) defende a aprovação do PL e lembrou que a senadora Kátia Abreu baseou-se nas potenciais aplicações da clonagem em diferentes áreas, como a multiplicação de animais de alto mérito genético e de animais em risco de extinção, produção de animais geneticamente modificados.

projeto dá as garantias, segurança e transparência necessárias aos atores envolvidos, particularmente aos consumidores e parceiros comerciais do Brasil. Estabelece que a comercialização dos clones deverá ser controlada durante todo o ciclo de vida. Ao mesmo tempo, o governo federal terá de manter um banco de dados com acesso público contendo informações genéticas capazes de assegurar o controle e garantir a identidade e a propriedade do material genético animal e dos clones.

Fiscalização e penalidades - Será responsabilidade do governo a fiscalização da produção e comercialização dos clones, levando-se em conta itens como condições sanitárias e de segurança nas as produções a serem feitas.  As penalidades para quem desrespeitar a legislação irão de advertência e multa de R$ 1,5 mil a R$ 1,5 milhão, podendo chegar até a destruição material genético animal. Dependendo da gravidade da infração, poderá haver cancelamento da autorização para a prática e a esterilização dos clones. As punições não impedirão que os transgressores respondam, eventualmente, a ações penais na Justiça.

Pelo projeto fica revogada a lei 6.446/77 que trata da inspeção e fiscalização de sêmen parta inseminação artificial em animais domésticos. A matéria, que tramita em caráter terminativo e prioritário nas comissões técnicas da Câmara dos Deputados, ainda terá de ser analisado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento e na de Constituição, Justiça e Cidadania.

Material genético de bovinos

Bezerras clonadas apresentadas durante a Expoinel 2013  

Alimentos impulsionam prévia do índice que mede inflação oficial

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerada uma prévia do IPCA, registrou alta de 0,48% em outubro, após subir 0,27% em setembro. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA-15 acumula altas de 4,46% no ano e de 5,75% em 12 meses até outubro. A aceleração observada no IPCA-15 de outubro foi impulsionada pelas altas nos grupos de alimentação e habitação. Juntos, eles formaram 56% do índice do mês, com impactos de 0,17 ponto porcentual e de 0,10 ponto porcentual, respectivamente. A alta nos preços em alimentação foi de 0,70%, contra apenas 0,04% no IPCA-15 de setembro.

Na região metropolitana de São Paulo, o grupo chegou a registrar alta de 1,22%. O item carnes, que subiu 2,36%, ficou à frente nos principais impactos individuais, com 0,06 ponto porcentual. Além dele, alimentos importantes no consumo das famílias passaram a custar mais, especialmente o frango (4,87%), as frutas (3,32%) e o pão francês (2,62%). Já o grupo habitação acelerou para alta de 0,67% em outubro, contra 0,53% em setembro.



O período de coleta do IPCA-15 é de 13 de setembro a 11 de outubro, e a comparação dos preços é feita com o período de 14 de agosto a 12 de setembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.