O Minerva, que deve fechar o ano com receita entre R$ 4 bilhões e R$ 4,2 bilhões - cerca de 15% acima de 2010 -, espera que a demanda continue crescente no mercado interno em 2012.
Além da expectativa de demanda doméstica firme, a empresa também aposta em um mercado externo aquecido em 2012, apesar da crise no continente europeu, avalia Fernando Galetti de Queiroz, diretor-presidente do Minerva.
Até o terceiro trimestre deste ano, o mercado doméstico respondeu por 46% da receita do Minerva e as exportações, por 54%.
Segundo Queiroz, a demanda deve continuar aumentando num momento em que a oferta de bovinos para abate começa a se normalizar no Brasil e segue em queda nos EUA e Europa.
Questionado sobre possíveis aquisições, o presidente do Minerva disse que o foco da empresa é "seguir no crescimento orgânico" em busca de desalavancagem. De acordo com ele, a desalavancagem virá por meio de geração de caixa.
Queiroz minimizou eventual interesse no bloco de ativos que a BRF - Brasil Foods colocou à venda, condição imposta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovar a fusão entre Perdigão e Sadia.
Ele admitiu que a BRF tem ativos de distribuição " interessantes". Mas como o Cade definiu que a venda deve ser feita em bloco, Queiroz descartou o negócio. "Em cenário de venda em bloco, não temos interesse".
Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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