quinta-feira, 16 de maio de 2013

Leonel Almeida, do Marfrig ministra palestra com tema “O Zebu aos olhos da indústria”.


 Leonel Almeida, do Marfrig, apresentou palestra no II Fórum Zebu de Ponta a Ponta com o tema: O Zebu aos olhos da indústria. 

Confira os principais pontos abordados:

Por que falar sobre as características do Zebu e suas vantagens?
Alguns pontos importantes sob o ponto de vista da indústria sobre o boi zebuíno, o boi do Brasil.

As tendências mundiais na demanda são afetadas pelo aumento no número de consumidores, o poder aquisitivo também aumenta, somada à qualidade dos alimentos.

Em 2050, teremos 9 bilhões de pessoas no mundo. A demanda mundial de alimentos será suficiente, sabendo que 70% dessa população será urbana?

Teremos um aumento na população, mas também está ocorrendo um aumento no poder aquisitivo. Mais gente e mais dinheiro vai demandar mais carne.

Ainda falando em tendências mundiais, na China, somente na zona rural, existe um consumo de 26 kg de carne por ano, em média. Na zona urbana, é de 40 kg.

O consumo de raízes e tubérculos, não aumenta, segundo estudos. Mas o consumo de carnes e leite aumentam, enfatizando, devido ao aumento no poder aquisitivo.

Para haver aumento na produção, a agropecuária precisa de mais terra, mais água e conhecimento / tecnologia. Falando-se em terra, existem países que não possuem condições para expansão na produção. Sobre a água, cada vez mais se fala em sua escassez.O conhecimento tem que ser aplicado por m2, produzir mais com menos terra e produzir mais kg de alimentos por cada gota de água. É preciso utilizar mais conhecimento, mais tecnologia para o melhor uso da terra e água.

No Brasil, a população está aumentando, a renda também está subindo; existe terra, existe água, tecnologia e conhecimento.
Agora falando em consumidor, qual é o consumidor mais exigente? Europeu, russo, americano, brasileiro? O europeu gosta de filé, entrecote, contra-filé. O russo prefere recortes de dianteiro, carne mais magra, não demanda muito trabalho para produzir, não necessita colocar qualidade superior. Americano, carne enlatada, que também não demanda qualidade. O consumidor brasileiro prefere picanha, alcatra, fraldinha. Ele é mais exigente, paga-se mais pela qualidade. Queremos sempre que a carne seja padronizada, com regularidade e qualidade.

Procura-se por padronização, regularidade e qualidade. 80% do rebanho brasileiro é Zebu, de acordo com IBGE. Porém, nem sempre mantém-se a mesma qualidade para o grande volume de produção que existe. Existe essa inconstância no mercado. Com isso, a carne é comercializada com diversos valores no mercado.

O boi tem que ser de primeira, e não a carne. Deve existir um pagamento diferenciado pelo animal. Não existe carne de primeira, e sim, boi de primeira.

Para finalizar, produzir commodity não paga a conta, fazer o que todos fazem, não é suficiente.

Essa conversa, essa interação que estamos tendo é importante, tanto para produtor, indústria e consumidor. Devemos melhorar a produção e difundir o Zebu com toda a qualidade e respeito que merece.
Veja os slides da palestra no link: http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-do-boi/veja-a-apresentacao-da-palestra-de-leonel-almeida-do-marfrig-no-ii-forum-zebu-de-ponta-a-ponta-o-zebu-aos-olhos-da-industria/

Essa palestra foi realizada na 2ª edição do Fórum “Zebu de Ponta a Ponta”, com o objetivo de apresentar a importância do zebu na Cadeia Produtiva da Carne e do Leite, evento organizado pela ABCZ, durante a Expozebu. O BeefPoint foi um dos parceiros do evento. Fonte deste post: www.beefpoint.com.br 

Fotos do Fórum Zebu de Ponta a Ponta:


Palestra lotada

Zeburguer de Nelore Natural

Leonel  Almeida do Marfrig, Cheff Allan e Guilherme Alves, Nelore do Brasil

"Boi de primeira"




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