sexta-feira, 24 de maio de 2013

Preços de alimentos in natura não devem voltar ao patamar de 2012


 Os preços de alimentos in natura não devem retomar aos patamares observados no ano passado, de acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz. "Nós temos pouca esperança que os preços dos alimentos in natura voltem ao mesmo patamar de 2012. Até porque há outros fatores, além das questões climáticas, que devem ser considerados nessa conta. No caso do tomate, por exemplo, houve também uma diminuição forte de área plantada", explica o economista. 

O Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, desacelerou para 0,46% em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com Braz, o dado é positivo, mas produtos importantes no orçamento do consumidor continuaram com aumento de preços significativos, como o feijão carioca (10,13%), a cebola (5,63%), a batata-inglesa (5,45%) e as frutas (2,33%). 

Segundo o levantamento sistemático da produção agrícola do IBGE, o Brasil tinha 69 mil hectares de área plantada de tomate entre 2009 e 2011. Em 2012, houve uma redução para 67 mil e a previsão para 2013 é de 59 mil hectares. O economista ressalta que havendo um acréscimo na área plantada, há expectativa de que o preço caia. Weruska Goeking / Agência CMA Edição: Douglas Antunes Copyright 2013 - Agência CMA




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